sábado, 24 de outubro de 2009

acaça

E meu amor foi num passo miúdo
sem requebro, sem jogatina, sem malícia.
Dizia que seu nome
não tinha letra nem forma
que se instalava em qualquer canto
em qualquer proa.
Eu, daquelas dadas a fortes arroubos sentimentais
me exilei dele.
Em vão.
E sigo. Em cada canto, em cada pestanejada, em cada despertar
em cada furtiva lágrima,
Um-eu. Um pedaço meu, um sufoco meu, um riso meu.
Meu amor é bicho livre
bicho selvagem.
Domá-lo, tentarei
Ainda que seja em vão.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

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Gatinhos quando morrem
viram estrelinhas lá no céu.

(tento acreditar que sim)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

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Não Cazuza, eu não gosto de um amor inventado. É demodé.

domingo, 4 de outubro de 2009

Wishes

Eu quero uma porção de coisas:

· fotos ousadas de gente comum;
· nascer do luar em companhia de gente que me cativa;
· poesias em tudo e em todos;
· flores-flores-flores-flores (vivas!);
· abacaxi e melão maduros no café da manhã;
· dizer que”não sei” sem maiores preocupações;
· música-música-música (daquelas que me fazem ter vontade de ser cantora);
· cinema com direito a bis;
· Zeca Baleiro ou Caetano como música de fundo;
· minha audrinha sempre sorridente;
· vislumbrar o nascer do sol sem maiores preocupações com as rugas;
· amar-amar-amar-amar sem medo de ser brega;
· poder ter meus ciúmes sem me questionar se estou insegura;
· viajar mais e mais e mais e mais;
· miados de gatos;
· rimas e descompassos melódicos.

Anota aí Papai Noel!