terça-feira, 19 de maio de 2009

Minha Ode

Ode aos fins de semana
Aos dias de sol
Aos dias de chuva
Às praias que inspiram o amor;
Aos filminhos chatinhos
Aos carinhos inesperados
Às confissões ditas baixinho...
ao pé do ouvido
pra lá, pra cá
Sem ordem, sem nexo, sem avesso
Sem vergonha, sem joguinhos, sem esperar algo em troca.
Eu disse “sem esperar”?
r-a-t-i-f-i-c-o:
espero ansiosamente,
entre clamores e súplicas –
Que chegue logo o próximo final de semana!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

ora pois pois

Pois é Drinha,
depois da chuva
dia limpo vem
Vem sol
vem o colorido
vem quem não tinha sido convidado.

Não – Não se trata de auto-ajuda
Ou dicas de Ana Maria Braga

É a vidavividavindo, a vida surrada
Sussurrada aos poucos
Ao esmo, em pontos de ônibus
em calçadas esburacadas
em aclives e declives
vendo o pôr-do-sol
debaixo de uma árvore
na frente de um computador
Sei lá, tanto faz
ao contrário da sua área
aqui nada tem de lógico e exato
Ufa... ainda bem!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Minha decisão

Está decidido:
A partir de hoje, chuva todos os dias!
Glória aos dias de chuva,
Aos dias de meditação,
Do leite com chocolate
Voz baixa
Música calma.

Dias para se pensar no amor perdido
No amor que ainda vem.
Exultemos estes dias nada cálidos
Dias que podemos ficar em casa
Sem obrigações externas
Não, a lua não me chama,
Eu não tenho que ir pra rua.
Meu canto. Minha letra.
Definitivamente: dias de escrita.