quarta-feira, 28 de novembro de 2007

estranho ser

A morte (com m minúsculo mesmo) acordou cansada de tanto matar. Um fio tênue de piedade correu seu esquelético corpo, pensando em como deveria ser difícil ser ser humano e perder um ente amado. Sua foice ainda estava encostada na mesma parede branca e gélida de sempre. Olhou, pela primeira vez em toda sua existência, com carinho sua velha amiga de jornada. Pensou que bom mesmo seria ter alguém ao seu lado, mesmo que esse alguém não fosse exatamente de carne e osso, mas tão somente de ossos. Esses tipos de pensamentos nunca levam a lugar nenhum, hesitou a morte, vendo que estava ficando melancólica com suas reflexões. “Até pareço gente, que se queixa de tudo”, e desviou o pensamento para os arquivos que iria averiguar no dia. A próxima vítima do curso natural da vida seria um homem; nem alto nem baixo, nem moreno nem branco, nem magro nem gordo; figura mediana e comum. Mas algo foi despertado naquele lugar que deveria estar o coração da morte. Não soube dizer ao certo o que era, mas a imagem daquele homem, somente a daquele, ficou registrada em si. “Bom mesmo seria ter alguém para chamar de meu”, pensou enquanto se arrumava para partir para mais um dia árduo de trabalho. A morte, naquele dia, voltou para casa sorridente...sabe deus porquê.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

...

Quando tinha 15 anos, minhas colegas viajavam para a Disney...tinham as melhores festas de debutante. Eu tive uma festinha surpresa com menos de 10 pessoas (...). Hoje, na transição entre a vida de adolescente e a vida adulta (hahahaha), todos os meus amigos têm que arrancar os dentes siso. Eu, só para compensar uma etapa que pulei aos 15 anos (já que não fui para a Disney, nem tive uma megafesta), arranquei logo os 4 sisos de uma vez só. Eu é que não iria ficar para trás em mais um rito de iniciação. Não sou boba não!

sábado, 17 de novembro de 2007

"Eu uso óculos"

Tive um sonho estranho ontem. Deitei e dormi pesado. Um sonho bem maluco começou, com direito a trilha sonora e tudo. De repente eu precisava ler e não conseguia...aquilo começou a me angustiar, e era uma angústia tão chata porque eu não conseguia ler, já que estava sem óculos... tudo embaçado. “Cadê meus óculos??”, perguntei para alguém que estava ao meu lado. “Não sei. Deve estar perto da cama”. “Que cama???”. “Onde você está dormindo, ué...”.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

tô bêbada

Eu aqui, ouvindo Léo Jaime e com fome. Lembro poucas coisas da noite de ontem. Bebi com extravagância para comemorar mais uma etapa conquistada (!!!!). Como esse Léo Jaime tem complexo de inferioridade!?!?! Reage cara!!!! A vida presta sim e ninguém é de ninguém, meu filho... Ai ai os homens... só complicam as coisas...