quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Não que não

Não que não
Memórias seletas, sincopadas —
vem e extravasa
sucumbe e arrebata.
Ponto.
Um intercalar:
presente-memória-idas-e-vindas
talvez um resvalar.
Nas palavras daquele
“Sou falsamente uma solitária”
e carrego certos amores;
se são inteiros, perfeitos ou complexos
Adianta de que?
acaso amores imperfeitos são menos amores?
Não que não.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Para Saulo

Começou com olhares que contemplavam mãos
— não quaisquer —
Mãos que se perdiam em longos dedos,
que denunciavam belos braços
que — por sua vez —
desembocavam em belos ombros
belo corpo
sereno rosto

Desses que a gente não se cansa de olhar
Admirar
Protótipo angelical

Auréolas?
longe

Ele é daqueles que tem imperfeições tais
Que a gente se pergunta se não seriam perfeições
jogo perfeito – imperfeito

caráter do que é melífluo
Repousa em cada pedaço
Compondo um imenso mosaico
Um todo coeso
Que de pecinha em pecinha
Conjuntam em uma perfeita e serena harmonia.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

certeza

Uma certa saudade
uma certa melancolia
uma certa falta
um certo sorriso.
Certa companhia
certo afago
certa acolhida
certo encaixe no meu braço/abraço
certa certeza.

Certeza do incerto sem teu silêncio.

domingo, 10 de agosto de 2008

Aninha

Desde que Duda foi para o céu dos gatinhos, Ana Maria mudou o comportamento. Ela agora aprendeu que um miado baixinho, quase como um sussuro vale como ouro. É só a Aninha dilatar as pupilas e soltar aquele miadinho, seguido de um "gruu" (também levemente suave), que ela consegue qualquer coisa imediatamente. Na hora do almoço (dela, por volta de meio-dia e ela sabe!) tem carne moída já descongelada.. ração nos intervalos, que sempre fica disponível no potinho, ao lado de água fresca (porque se a água estiver "parada", ela fica olhando para o pote d'àgua até que alguém troque) e, antes de dormir, leitinho para o gatinho da dedéia.
Toda semana Aninha escolhe um novo lugar para dormir. Recursos para fugir do tédio de uma vida mimada e ausente de miados (por que ela não mia?? Nenhum gato daqui de casa miou...). Então, se Ana Maria estiver de bom humor, ela vai dormir com alguém, o que se torna motivo de comentário durante a semana neste pequeno apartamento. Sr. Fernando vira para Audrey e Andréa e diz: "vocês sabem quem veio dormir comigo ontem!?"... e faz uma caaaara de felicidade... e todo mundo já sabe e diz: "Aninha". Quando ela vem dormir comigo também sou invadida por tal sentimento.. me sinto como mãe.. fico zelando o sono dela, ajeitando para que ela durma de modo confortável (pelo menos eu acho!).. mas isso é bem raro!
Aninha, ultimamente, decidiu dormir ao lado do computador, mas como ela é muito peluda, meu pai não quer, alegando que vai entrar pêlo na Cpu... aí a bichinha espera meu pai sair e solta aquele miadinho de "por favor, deixa eu subir aí, deixa eu dormir um pouquinho só ao lado do barulho do teclado... vocês não dormem com o ventilador ligado para fazer barulho!? Então, eu gosto do barulho do teclado e do motorzinho da Cpu..". Aí eu não aguento e desobedeço às ordens do Seu Fernando, afinal de contas, "mais vale um miado charmoso de Aninha do que uma cpu entupida com pêlos".
E tenho dito!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

uns

Cores de um sem nome

Uma casa

Um pincel

Uma espera

Uma hesitação

Talvez uma música,

Ou uma poesia

O bate-bate

O treme-treme


Não, isso não é um testemunho

Talvez seja uma artimanha

A dádiva de se recriar e se reinventar


A manhã não nasceu azul e

Eu não sei tocar um instrumento

Mas queria...


Princesa adormecida

Dormindo espera

As espumas das ondas dizem algo.

terça-feira, 29 de julho de 2008

.

Os chinelos ainda estão aqui

O cachecol também

Cheirando a armário

O tempo aqui é quente

Úmido

Eu não chorei por você no chão da cozinha

Mas derramei duas únicas lágrimas

Lá longe

Lá onde as sensações agradáveis habitam

Ou habitavam

quarta-feira, 9 de julho de 2008

malas

Acho que nasci para viver o mundo... ou talvez eu tenha me moldado para isso. Viajo sábado para Campinas... lóóóógico que eu já aumentei um pouquinho mais o meu roteiro. Vou aproveitar para dar um “pulinho” até Belo Horizonte e rever alguns amigos de estrada.

O estranho é essa minha vontade louca de arrumar as malas. Audrinha já sabia na nossa viagem: “pode deixar que eu arrumo as malas” (tanto as minhas quanto as dela, afinal, dividimos o mesmo armário). Pesquisar no google as partes históricas da cidade, ver mapas, fotos, tudo isso me deixa completa.

O ato de pensar qual roupa combina com qual, o que eu precisarei durante a viagem, tudo isso eu sei que são bobagens, pero, a mi me encanta! Separar shampoo, condicionador, perfume, maquiagem, aaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, que delícia!!!!

A semana tá acabando, a semana tá acabando, a semana tá acabando!!!

Já já entro novamente naquele ônibus. Eu aaamo viajar de ônibus (parece propaganda da Mac Donald’s), porque acho muito chato avião. No ônibus é diferente... fico olhando a paisagem, contando os postes que passam (ahuahuaha), pensando na vida, cantando música... No avião não... a poltrona é desconfortável, eu tenho medo de altura, a comida é ruim e as pessoas não arrancam o sanduíche da bolsa com medo de se passarem por farofeiras. Lógico que eu sei que a viagem é mais rápida, mas aí eu nem sinto que viajei. Subi aqui e desci ali... nem senti os kilômetros rodados...

Déa de malas prontas

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Aí, de repente, você se dá conta de que o queijo mofou. Cá (ou aí) com os seus botões, você se lembra que o tinha colocado na geladeira. A massa de tomate também embolorou. O leite azedou. Pouco importa se o vasco, o fluminense ou o Felipe Massa ganhou. Importam tantas outras coisas que até ontem não tinham importância, ou que não terão importância alguma daqui a pouco. O presente o faz urgente, assim como a fome encalacrada no estômago incomoda em demasia. O copo de cerveja já não tem mais o mesmo gosto que tinha tempos atrás. Melhor substituí-lo por outra coisa...

sábado, 7 de junho de 2008

descaminhos

Por caminhos tortos
andava sem rumo.
Aparente.
O medo de retornar
caminho bruto
selvagem
selvático.
O relato de uma experiência
única,
inequívoca.
Elemento prosaico.
O mal-estar da sociedade
na sociedade.
Hora de dialogar.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Mais uma vez

Ela apareceu com uma aliança de ouro dourado (porque poderia ser branco!) enorme no dedo direito. Daqui a alguns meses vai passar para a mão esquerda. Tomara. Mais um casamento para ir. Mais um vestido para comprar. Mais maquiagem à prova d’água. Mais tentativas de pegar o buquê. Mais motivos para pensar: não quero gastar meu dinheiro com isso. Mais um motivo para planejar novas viagens. Mais um motivo para beber champagne. Mais uma vez para pensar: “exagerei no decote”. Mais uma vez ocasiões para ver homens bem vestidos. Mais uma vez.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Robertão, você é o cara!

Sempre tenho umas fases meio “bregas” na minha vida... mas agora minha mãe está realmente preocupada. Ando ouvindo muito Roberto Carlos. É ele cantando, a Maria Bethânia cantando ele, a Isabella Taviani, o Caetano, eu... se é Roberto Carlos, lá estou eu, ouvindo e pensando: “essa música serve como enredo para aquela história daquele dia..”. E as coisas estão acontecendo assim: tudo o que acontece comigo, tem uma música do Robertão como fundo musical.

A Audrey mesmo já me disse: “daqui a pouco está a Andréa, indo para um cruzeiro ver o show do Roberto Carlos!”. E não é que eu gostei da idéia!?!?! Já me imagino na frente do palco, gritando “Roberto, eu te amo!”, tendo que paquerar os seguranças da porta do camarim para ver se eles me deixam entrar... afi... que coisa...

Robertão, você é o cara!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

SIM!

Sim, eu tenho seis furos na orelha direita e quatro na esquerda.

Sim, eu tenho dois piercings no umbigo.

Sim, eu tenho cinco tatuagens e três delas me fazem lembrar signos de morte.

Sim, a cor do meu cabelo é proveniente de tintura.

Sim, eu mesma pinto as minhas unhas de vermelho.

Sim, meu coração é costurado como uma colcha de retalhos. Obrigada por perguntar!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

desabafo

Andréa foi para a sua aula de “Representação Literária”, mas por conta de motivos adversos (ninguém iria acreditar nas suas desculpas) se atrasou. Coisa de 20 minutos e alguns segundos. Entrou na sala de aula e nem teve tempo de reagir - a professora (que Ela adora) começou: “Chegando a essa hora!?!?!? Atrasada!??! De novo!?!?”. Andréa apenas franziu a testa, fingiu que não entendeu a bronca e explicou que estava atrasada por causa do Ciclone que tinha atingido a orla do Rio Vermelho, ao passo em que a professora respondeu: “mentira esfarrapada! Semana passada você também chegou atrasada!”. –“Mas é quiiii...haaa. Foi mal”.

Eu não gosto de falar palavrão, mas ... poooooooooooooooooooooooxa. Ninguém mais se assusta com nada nestes dias catastróficos!! Quer dizer, o mundo tá aí, cheio de vulcões, ciclones, tsunamis, assassinatos, palmeiras campeão, e a professora reclama que a garota chegou atrasada, sem ao menos perguntar o motivo?? Haaaa, em que mundo nós vivemos?!?!?!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

"ié!?"

Eu aqui, na frente do computador, ouvindo Roberto Carlos e escrevendo coisas de uma maluquice abstrata chamada “dissertação”. “E pode ser “diçertação”? Eu já não sei. Pode. Pode tudo. Pode até ser com três “s”, o importante é que faça.

Sábado fui para a praia com o Luís. As conversas sempre giram ao redor do mesmo assunto: “dissertação”. Mas não precisa se preocupar não!!! Eu não estou estressada não... tô só comentando. É que a minha dissertação é sobre a temática amorosa... e às vezes é ruim. A gente teoriza tanto sobre o amor, mas na prática é beeeem diferente. Não tem mocinho com um botão de rosa; não tem cavalo branco; não tem nem carro, elogios do tipo: “como você está bonita, meu bem!”. Tem nada. Tem a gente aqui, brincando de conto de fada, ouvindo Maria Bethânia. Ainda bem que tem Literatura, tem imaginação. Já namorei vários personagens, confesso. Meu grande amor continua sendo o protagonista de “Todos os Nomes” do Saramago. Acredita que o cara se apaixona por um simples nome e corre atrás da dona (do nome)? Lindo, lindo, lindo. A Audrey já tentou ler umas três vezes, mas não consegue passar da página 50. Eu li, reli e sonho com ele. O tipo físico não importa. Importa mesmo é a “coragem no amor”, como dizem os Los Hermanos. Mas também a gente diz tanta coisa que era melhor ficar calado...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

hunf!

E tá todo mundo na rua, bebendo pelos cantos, encarando olhares, jogando papo fora e falando mal da vida alheia. Keka diz que é “análise das relações humanas”. No fundo é fofoca mesmo.
Audrinha tá no sofá assistindo “American Idol”. Hauhauhauhauhauha. Interessante. Eu tô aqui, navegando pelo mundo digital, acompanhando as fofocas que giram ao redor do nome do Ronaldinho e vendo homem pelado. Hauahuahua. Mentira. Só estava dando uma espiada nos meninos do Big-mini-Brother que estão no site do paparazzo. Hauahuahuahuahaau. Homem tentando fazer cara de sensual é muito tosco.
Tosco também é ficar em casa na véspera de um feriado. Acho que vou sair. O bom de sair nesse horário é que o porteiro já está tão bêbado de sonho que nem vê direito quem saiu. E eu me pergunto: “E o quê que isso tem a ver?”. É que mamãe sempre fala: “O que os porteiros não vão pensar, minha filha?!?”. Aí sempre que eu penso em fazer alguma besteira, aparecem as caras dos porteiros rodando na minha cabeça, me dizendo: “vooouu contar-contar-contar pra sua-sua-sua mãe-mãe-mãe”. HAuhhauhauhauhuahahu. Merdas. Merdas de uma cabeça sem nada de muito interessante para pensar.
É...Acho que vou bater um papo com o porteiro!

sábado, 26 de abril de 2008

eterno retorno

A vida é estranha e, às vezes, me cansa de vivê-la. Não que eu pense em suicídio, homicídio (ou qualquer outra coisa que termine em “ídio”), mas é como eu estava falando com a Fá outro dia... as coisas cansam. O trabalho, a rotina, a procura (ou a espera) por um amor... afii, e o pior é que nem viajar adianta. As coisas parecem ficarem suspensas por um tempo, mas depois retornam. O velho –chato eterno retorno. Bom é saber que nessa onda de “eterno retorno”, coisas boas retornam. Saulinho retorna em setembro. Duda não retorna mais. Coisa mais esquisita.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vamos cantar o blues da piedade

Eu sempre tenho a terrível sorte de sair de casa com um puta sol e eis que cai uma tremenda chuva. Tudo bem... não sou de me estressar à toa (!!!). Vindo para a faculdade, São Pedro resolveu mudar o clima sem avisos prévios e lá ia eu, de bermuda, sandália rasteira, uma sombrinha véia e caquética na bolsa só para dizer que sou uma pessoa precavida. A chuva desceu rancorosa e me molhei dos pés à cintura, até porque sombrinha só serve mesmo para proteger a cabeça e os ombros. Depois de descer a escadaria da faculdade de arquitetura (que eu odeio terrivelmente), avistei uma vítima lá longe – vinha na minha direção um carro branco de placa não identificada (porque eu não enxergo de longe). Parei na frente no carro e perguntei: “Eeeeeiii, você vai passar na frente do Instituto de Letras?”. Quem estava dirigindo era um gordinho que tomou um baita susto e muito timidamente me respondeu que sim. Questionei se eu poderia pegar uma carona até lá e ele só balançou a cabeça. Coitado... ô dó... molhei o carro do cara todinho. Primeiro foi ao abrir a porta e ficar com ela aberta por um tempo porque minha sombrinha véia e caquética não queria fechar; depois porque eu estava com a bermuda molhada e acabou molhando o banco. Tudo bem. No caminho, puxei conversa com o pobre do rapaz, até mesmo para que ele não pensasse que eu poderia ser uma ladra, uma psicopata. O pobrezito me disse que fazia engenharia civil e me olhou com aquele olhar de piedade, solícito por eu ser uma estudante pobre e sem carro. Quando me perguntou o que eu fazia, respondi: “mestrado aqui em Letras”, e percebi que o olhar de piedade se tornou muito mais intenso. Deve ter pensado: “ô cotchada, já está no mestrado e ainda não tem carro?”. Pois é. Tomei chuva, ganhei carona e olhares de piedade. “Vamos cantar o blues da piedade”!

*Ainda bem que existe gente que se compadece com a dor alheia.

terça-feira, 25 de março de 2008

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A vida cobra a gente e a gente mesmo se cobra. Desde que comecei as minhas aulas, só faço ler. Já reli “A República” de Platão, “A Odisséia” de Homero, “O casamento” de Nelson Rodrigues e estou acompanhando o Big Brother (para poder me inteirar do que ocorre na televisão brasileira). Mas, às vezes, bate um tédio... que vontade de ver uma comédia romântica, comendo brigadeiro na panela... que vontade de me preocupar com que roupa sairei hoje à noite com a Fá e a Kêka... que vontade de ir ao cinema com Saulinho, de ficar à toa na praia do Buracão, curtindo a galera “mil grau”. Até para ter um tempinho de sobra a gente se cobra.

segunda-feira, 10 de março de 2008

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E a vida continuava por aí, sem os “chuchumaru” do Pinky e muito nostálgica pelos dias da viagem. Sei que gastei o que eu não tinha, não tenho e não terei, mas...o que dizer dos nossos quase 2 meses, desbravando pedaços da América Latina com o diário do Che embaixo do braço??
Audrinha voltou mais doida. Normal. Se encantou com uma simples coisa: v-i-a-g-e-m. Sem hora para dormir (tampouco para acordar), sem uma dieta específica (“hay chicharooooooneeee”), sem uma língua materna para nos acompanhar (nuestro espanglês), enfim, sem um monte de coisas, mas cheias de idéias mirabolantes na cabeça. Adoro essa palavra: “mirabolante”.
Salvador segue o seco. Nada de Fabiana, nada de Saulo, nada de Grazy. Valéria mora aqui, mas pouco vejo. Coisas acontecem na Dinha. Tô enjoada de ir lá. A Kêka tá namorando. O Pinky continua trabalhando na MidiaLouca. O Gessé vai se formar esse semestre. O Caetano também está namorando. Meu ex está casado. Minha cunhada planeja bebês. Eu quero comer um brigadeiro. Tem?

quinta-feira, 6 de março de 2008

ÊÊÊ Chico

Aí estava eu passeando pelo mundo digital e fui ler o Blog da Fá. É sempre bom...morro de rir das besteiras dela e, assim, mato um pouco da saudade.
Outro dia sonhei que o Chico morava no apartamento da Zilda e era meu vizinho (a Zilda já foi minha vizinha e ela é linda). De boa ele me convidou para ver um filme na casa dele, mas já estava por lá o Gessé, a Audrey e o espectro da Fá. Não tinha lugar para eu deitar, e o Chico – muuuito solícito – disse que eu poderia deitar no colo dele. Ohhhh dúvida cruel. Deitar ou não deitar? E eu estava lá, com a cabeça nas coxas dele, elaborando um plano para beijá-lo (na boca!!!). Eu sabia que não poderia demorar, pois corria o sério risco de ser atravessada pelo fura-olho chamado Gessé (isso é no sonho!). E eu passei a noite inteirinha assim: pensando em como eu iria agarrar o Chico antes do Gessé. Tsc tsc tsc. Pobre Chico...mal sabe que nós, estudantes de Letras, Teatro, Esoterismo, Cosmogonia, Engenharia, Relações Humanas - e afins - temos sonhos eróticos com ele. Pobrezito!