terça-feira, 25 de março de 2008

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A vida cobra a gente e a gente mesmo se cobra. Desde que comecei as minhas aulas, só faço ler. Já reli “A República” de Platão, “A Odisséia” de Homero, “O casamento” de Nelson Rodrigues e estou acompanhando o Big Brother (para poder me inteirar do que ocorre na televisão brasileira). Mas, às vezes, bate um tédio... que vontade de ver uma comédia romântica, comendo brigadeiro na panela... que vontade de me preocupar com que roupa sairei hoje à noite com a Fá e a Kêka... que vontade de ir ao cinema com Saulinho, de ficar à toa na praia do Buracão, curtindo a galera “mil grau”. Até para ter um tempinho de sobra a gente se cobra.

segunda-feira, 10 de março de 2008

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E a vida continuava por aí, sem os “chuchumaru” do Pinky e muito nostálgica pelos dias da viagem. Sei que gastei o que eu não tinha, não tenho e não terei, mas...o que dizer dos nossos quase 2 meses, desbravando pedaços da América Latina com o diário do Che embaixo do braço??
Audrinha voltou mais doida. Normal. Se encantou com uma simples coisa: v-i-a-g-e-m. Sem hora para dormir (tampouco para acordar), sem uma dieta específica (“hay chicharooooooneeee”), sem uma língua materna para nos acompanhar (nuestro espanglês), enfim, sem um monte de coisas, mas cheias de idéias mirabolantes na cabeça. Adoro essa palavra: “mirabolante”.
Salvador segue o seco. Nada de Fabiana, nada de Saulo, nada de Grazy. Valéria mora aqui, mas pouco vejo. Coisas acontecem na Dinha. Tô enjoada de ir lá. A Kêka tá namorando. O Pinky continua trabalhando na MidiaLouca. O Gessé vai se formar esse semestre. O Caetano também está namorando. Meu ex está casado. Minha cunhada planeja bebês. Eu quero comer um brigadeiro. Tem?

quinta-feira, 6 de março de 2008

ÊÊÊ Chico

Aí estava eu passeando pelo mundo digital e fui ler o Blog da Fá. É sempre bom...morro de rir das besteiras dela e, assim, mato um pouco da saudade.
Outro dia sonhei que o Chico morava no apartamento da Zilda e era meu vizinho (a Zilda já foi minha vizinha e ela é linda). De boa ele me convidou para ver um filme na casa dele, mas já estava por lá o Gessé, a Audrey e o espectro da Fá. Não tinha lugar para eu deitar, e o Chico – muuuito solícito – disse que eu poderia deitar no colo dele. Ohhhh dúvida cruel. Deitar ou não deitar? E eu estava lá, com a cabeça nas coxas dele, elaborando um plano para beijá-lo (na boca!!!). Eu sabia que não poderia demorar, pois corria o sério risco de ser atravessada pelo fura-olho chamado Gessé (isso é no sonho!). E eu passei a noite inteirinha assim: pensando em como eu iria agarrar o Chico antes do Gessé. Tsc tsc tsc. Pobre Chico...mal sabe que nós, estudantes de Letras, Teatro, Esoterismo, Cosmogonia, Engenharia, Relações Humanas - e afins - temos sonhos eróticos com ele. Pobrezito!