quarta-feira, 3 de junho de 2009

Compro.

Compra-se tom.
Alugado não serve...
É para mim mesma,
para me compor,
me mostrar
me apresentar
me fazer Eu.
Ando procurando
em versos soltos
em sonetos alheios
em músicas mal cantadas
em noites de luar
no barulho do mar.
Assim, tenho desconfiado –
Encontrarei meu próprio tom
em alguma toca, em alguma esquina
ou no alto de alguma escada.
Enquanto o procuro,
o que me resta? Escrever!