Mamãe reza todo dia
para que Papai do céu
lá longe
cuide da nossa Aninha.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Estanque
Na docialidade infantil dele,
me apeguei às pernas,
aos pés e cabelos.
Na cordialidade máscula,
me detive nos olhares,
nos afagos, risos e sisos.
Na intempestividade cega e obtusa,
Parei-o.
E parei, na longa madrugada.
me apeguei às pernas,
aos pés e cabelos.
Na cordialidade máscula,
me detive nos olhares,
nos afagos, risos e sisos.
Na intempestividade cega e obtusa,
Parei-o.
E parei, na longa madrugada.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Alone
Na casa vazia,
sobrou o prato,
a escova,
o afago
e o eco.
De menina,
virou moça e
adulta.
Velha nunca,
ainda que caduca.
Da companheira de estudos,
tvs e internet,
ficou o rastro de ti.
E me pego conversando
sozinha,
na cozinha
ainda que com paredes e plantas.
sobrou o prato,
a escova,
o afago
e o eco.
De menina,
virou moça e
adulta.
Velha nunca,
ainda que caduca.
Da companheira de estudos,
tvs e internet,
ficou o rastro de ti.
E me pego conversando
sozinha,
na cozinha
ainda que com paredes e plantas.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Um pedido
Dorme meu bebê,
que a noite já vem.
E me dôo, de doer, ao ver-te
e me dôo, de doar, em amor
por você.
Nessas horas de tensão,
de sufoco-sufoco-sufoco
sufoque e durma,
que eu velo o teu sono,
Em amor/carinho/amizade e cumplicidade
Por você.
que a noite já vem.
E me dôo, de doer, ao ver-te
e me dôo, de doar, em amor
por você.
Nessas horas de tensão,
de sufoco-sufoco-sufoco
sufoque e durma,
que eu velo o teu sono,
Em amor/carinho/amizade e cumplicidade
Por você.
sábado, 24 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Aêle
O homem da boca feia me assustou
junto com seus olhos perdidos,
com suas mãos sujas,
com seus pés calejados pelo atrito com o asfalto.
Tudo nele era feio:
a roupa, o cabelo, o cheiro, as unhas.
Do alto da minha soberbia,
lembrei dos meus longos cabelos lisos,
da minha pele bronzeada,
das minhas unhas pintadas de vermelho.
Antes do sinal abrir, com suas moedas na mão,
Ele esboçou um tenro sorriso de agradecimento pelo pouco que dávamos de misericórdia
E o meu cheiro e o dele eram um só: escapamento
fruto desses asfaltos que devoram e acabam com qualquer mísera dignidade.
junto com seus olhos perdidos,
com suas mãos sujas,
com seus pés calejados pelo atrito com o asfalto.
Tudo nele era feio:
a roupa, o cabelo, o cheiro, as unhas.
Do alto da minha soberbia,
lembrei dos meus longos cabelos lisos,
da minha pele bronzeada,
das minhas unhas pintadas de vermelho.
Antes do sinal abrir, com suas moedas na mão,
Ele esboçou um tenro sorriso de agradecimento pelo pouco que dávamos de misericórdia
E o meu cheiro e o dele eram um só: escapamento
fruto desses asfaltos que devoram e acabam com qualquer mísera dignidade.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
´~
Mas já vai, meu bem?
A chuva chegou,
O outono passou.
A flor não floriu
A menina não riu
E o rio não riou.
Surgiram os primeiros raios da meia-noite
Na meia tempestade
Do meio do caminho
(era mentira: o caminho não levava a lugar algum)
E nos esqueceram de informar que a rua era sem saída.
Seja mais uma vez bem-vindo ao fim
E start again.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
.
Ai de ti
ai de mim
ai de nós.
Não, não se trata de rima,
nem de poema, música, cinema, teatro.
não-não-não-não!
Trata-se da mais pura vida
chata, entediante, calcificante.
Doença, desemprego, mágoa,
tédio, vontade de sumir.
Bem que deveria existir um lugar assim:
a gente vai, some por um tempo,
depois volta
mais alta, mais magra, mais peituda e mais bunduda.
Mais Trapalhões, Pleeeease!
ai de mim
ai de nós.
Não, não se trata de rima,
nem de poema, música, cinema, teatro.
não-não-não-não!
Trata-se da mais pura vida
chata, entediante, calcificante.
Doença, desemprego, mágoa,
tédio, vontade de sumir.
Bem que deveria existir um lugar assim:
a gente vai, some por um tempo,
depois volta
mais alta, mais magra, mais peituda e mais bunduda.
Mais Trapalhões, Pleeeease!
terça-feira, 27 de abril de 2010
Aos mais desavisados,
digo que juras de amor perdidas
mal encaradas
despercebidas
fazem mal.
Mal ao coração,
ao fígado, pâncreas, baço
olhos, ouvidos e nariz do jurador.
E as pobrezinhas das juras?
Ah, essas - tadinhas - andam por aí
envergonhadas, desajeitadas, desajustadas.
Prometem-se: "Nunca mais!!"
...
Portentosa me alegro de vê-las passando coléricas
Sabendo que as juras são bestinhas,
passíveis de venda por qualquer meio sorriso barato.
digo que juras de amor perdidas
mal encaradas
despercebidas
fazem mal.
Mal ao coração,
ao fígado, pâncreas, baço
olhos, ouvidos e nariz do jurador.
E as pobrezinhas das juras?
Ah, essas - tadinhas - andam por aí
envergonhadas, desajeitadas, desajustadas.
Prometem-se: "Nunca mais!!"
...
Portentosa me alegro de vê-las passando coléricas
Sabendo que as juras são bestinhas,
passíveis de venda por qualquer meio sorriso barato.
quarta-feira, 10 de março de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Myman
Ao homem que sempre existirá ali
Perfeito, másculo, intocável
Ao homem que sempre estará lá
Fino, elegante, sincero
Ao homem que resistirá
Aos efeitos terríveis do tempo, do vento, do sol
Ao homem que permanecerá
Puro-lindo-jovem
E que me acompanhará
Nessa novela chamada vida.
Perfeito, másculo, intocável
Ao homem que sempre estará lá
Fino, elegante, sincero
Ao homem que resistirá
Aos efeitos terríveis do tempo, do vento, do sol
Ao homem que permanecerá
Puro-lindo-jovem
E que me acompanhará
Nessa novela chamada vida.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)