segunda-feira, 5 de maio de 2008

"ié!?"

Eu aqui, na frente do computador, ouvindo Roberto Carlos e escrevendo coisas de uma maluquice abstrata chamada “dissertação”. “E pode ser “diçertação”? Eu já não sei. Pode. Pode tudo. Pode até ser com três “s”, o importante é que faça.

Sábado fui para a praia com o Luís. As conversas sempre giram ao redor do mesmo assunto: “dissertação”. Mas não precisa se preocupar não!!! Eu não estou estressada não... tô só comentando. É que a minha dissertação é sobre a temática amorosa... e às vezes é ruim. A gente teoriza tanto sobre o amor, mas na prática é beeeem diferente. Não tem mocinho com um botão de rosa; não tem cavalo branco; não tem nem carro, elogios do tipo: “como você está bonita, meu bem!”. Tem nada. Tem a gente aqui, brincando de conto de fada, ouvindo Maria Bethânia. Ainda bem que tem Literatura, tem imaginação. Já namorei vários personagens, confesso. Meu grande amor continua sendo o protagonista de “Todos os Nomes” do Saramago. Acredita que o cara se apaixona por um simples nome e corre atrás da dona (do nome)? Lindo, lindo, lindo. A Audrey já tentou ler umas três vezes, mas não consegue passar da página 50. Eu li, reli e sonho com ele. O tipo físico não importa. Importa mesmo é a “coragem no amor”, como dizem os Los Hermanos. Mas também a gente diz tanta coisa que era melhor ficar calado...

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